Ginecologista Na Deteccao Da Violencia Contra Mulheres

A violência contra mulheres continua sendo uma chaga social no Brasil e ao redor do mundo. Para combatê-la, os profissionais de saúde são peças-chave na identificação precoce e na assistência às vítimas. Os ginecologistas e obstetras, em particular, estão na linha de frente, desempenhando um papel crucial ao interagir com mulheres em situações vulneráveis.

Destaques Principais:

  • Importância do Reconhecimento: Ginecologistas e obstetras, especialistas na saúde feminina, precisam estar aptos a reconhecer sinais de violência e a intervir adequadamente.
  • Capacitação é Crucial: De acordo com Maria Celeste Osório Wender da FEBRASGO, entender a dinâmica da violência contra a mulher é vital. Uma intervenção eficaz passa pelo reconhecimento do problema e pela capacitação para orientar as vítimas nas decisões a serem tomadas.
  • A Realidade Alarmante: Somente até julho de 2022, o Brasil registrou mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra mulheres. A situação é agravada pela constatação de que muitas mulheres buscam ajuda médica muito antes de recorrer à polícia.
  • Números Chocantes de Feminicídio: Durante o primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, posicionando o país entre os líderes globais em termos de assassinatos de mulheres.
  • A Lei Maria da Penha: Essa legislação, que aborda os principais tipos de violência contra mulheres, é um instrumento fundamental. Seu uso e aplicação devem ser rotineiros na prática médica.
  • Além das Lesões Físicas: A Dra. Maria Celeste Osório Wender ressalta que a violência nem sempre é manifestada através de lesões visíveis. Muitas vezes, os efeitos são sutis, manifestando-se como ansiedade, dor crônica, entre outros problemas de saúde reprodutiva. Portanto, ginecologistas e obstetras precisam estar atentos a esses sintomas menos óbvios.

Conclusão:

Os ginecologistas e obstetras têm uma responsabilidade única e vital de identificar e ajudar as vítimas de violência. Através da capacitação e sensibilização, esses profissionais podem se tornar verdadeiros aliados no combate à violência contra a mulher, proporcionando não apenas cuidados médicos, mas também suporte e direcionamento em momentos de vulnerabilidade. A atuação proativa desses profissionais pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Contato

Telefone
(11) 99930-7777
São Paulo, SP

Horário
Segunda–Sexta: 9:00–18:00